Desenvolver e capacitar os colaboradores é uma das iniciativas do Grupo Esser
Voltado aos profissionais que atuam no Líder Atacadista foi realizada uma imersão presencial neste sábado (13), no Instituto Esser em Capivari de Baixo.
Com o objetivo principal de entender sobre os conceitos básicos do Lean System e ministrado pelo especialista em engenharia de produção, Diego WeizenmAnn, o workshop conta com 9h de duração e busca introduzir ferramentas do Lean e apresentar, através de simulações, a transformação de uma manufatura tradicional para uma manufatura Lean.
Ao longo do aprendizado, os colaboradores acompanharão a evolução dos sistemas de produção, princípios do Lean, perdas fundamentais e também poderão entender mais sobre os modelos e conceitos.
No workshop serão abordados os diferentes tipos de atualizações de mercado que auxiliam na implantação de uma cultura inovadora dentro do Líder Atacadista.
O Grupo Esser acredita que desenvolver e capacitar os colaboradores diretos e indiretos a fim de que executem melhorias no seu dia a dia é uma forma de fazer a diferença na atuação do grupo, gerando valor aos clientes e colaboradores em todas as atmosferas. A imersão faz parte de uma série de iniciativas do Grupo Esser voltadas para a inovação, incentivo e capacitação dos colaboradores.
O que é o Lean System?
Lean System é a expressão geral comumente utilizada para definir o conjunto de conceitos, práticas e ferramentas de gestão desenvolvidas pela Toyota.
A essência desse modo de trabalho é reduzir desperdícios durante todos os processos de produção que não trazem valor aos olhos do cliente. Eles definiram 8 tipos de desperdícios que devem ser evitados:
1. Espera: Tempo de espera por equipamentos, materiais, pessoas e informações.
2. Defeito: Qualquer defeito no produto final traz prejuízos à empresa, seja pelo reparo, retrabalho ou, o pior, a perda de confiança do cliente.
3. Transporte: Todo deslocamento de material que não agrega valor ao produto.
4. Movimentação: Todo movimento de pessoas que não agrega valor ao produto, como buscar ferramentas, materiais, informações etc.
5. Excesso de estoque: Matéria-prima mais do que o necessário independente do motivo, como falta de confiança no fornecedor, problemas de qualidade ou mau planejamento.
6. Excesso de produto final: Produção mais que o necessário para atender a demanda do cliente também significa dinheiro parado.
7. Mau ou super processamento: São operações que não agregam valor ao produto e/ou ao cliente.
8. Intelectual: Falta de capacitação e treinamento de colaboradores, materiais mal alocados, falta de sistemática de movimentação, estações mal dimensionadas (muito grande ou muito pequena) e equipamentos inadequados.
A proposta central desse método é identificar quais atividades — ou fases — podem ser consideradas um desperdício e não agregam nenhum valor ao produto final ou serviço que será ofertado ao cliente. Desse modo, elas podem ser limitadas ou até eliminadas por completo.
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