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Despesas fixas e variáveis: importância do controle e dicas

Despesas fixas e variáveis são gastos que fazem parte de todo orçamento pessoal.

A diferença entre elas é que, enquanto as fixas não alteram seu valor de um mês para outro, as variáveis estão sempre mudando conforme os hábitos de consumo.

Por isso, é importante saber como controlar os dois tipos de custos para manter um orçamento equilibrado, fugir das dívidas e atingir seus objetivos financeiros.

Despesas fixas e variáveis: qual a diferença?

Despesas fixas e variáveis são tipos diferentes de custos que devem ser contabilizados no seu orçamento pessoal.

Veja a definição de cada uma delas:

  • Despesas fixas: gastos que não variam ou variam muito pouco mensalmente, como aluguel, condomínio, impostos fixos e mensalidades;

  • Despesas variáveis: gastos que variam de acordo com a frequência e intensidade do consumo, como as contas de água e luz, combustível do carro e alimentação.

Os dois tipos de despesas compõem o total de gastos que você tem mês a mês, que deve ser deduzido da sua renda. Logo, é importante separar as despesas fixas das variáveis quando você faz um planejamento financeiro pessoal visando se organizar, poupar e investir.

Afinal, uma parte de seus gastos será totalmente previsível, no caso das contas fixas, enquanto a outra deverá ser calculada com base em estimativas, já que o valor é variável.

Importância do controle de despesas pessoais

Controlar as despesas fixas e variáveis é essencial para manter uma vida financeira saudável e atingir seus objetivos.


Afinal, você precisa gastar menos do que ganha para conseguir poupar, investir e alcançar as metas que dependem do dinheiro, como comprar um imóvel, viajar ou fazer um curso.


No entanto, a falta de educação financeira tem como consequência o descontrole em relação aos próprios gastos e problemas na gestão do dinheiro.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 8 em cada 10 brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas.

De acordo com os resultados do levantamento, somente 18% dos entrevistados têm conhecimento total sobre o fluxo de receitas e despesas no orçamento pessoal.

A maioria (71%) tem apenas conhecimento parcial de suas finanças e outros 10% têm baixo ou nenhum conhecimento. Além disso, mais de um terço dos brasileiros (36%) admitem não saber o valor exato das contas fixas que terão de pagar no mês seguinte.

Já em relação às despesas variáveis, a maioria (57%) também afirma não saber quanto terão de desembolsar no próximo mês.


Esses são números preocupantes, pois mostram que as pessoas ainda têm muita dificuldade para controlar despesas fixas e variáveis — uma tarefa básica da organização financeira pessoal.

Só com a visão completa dos gastos mensais é possível se planejar para poupar e investir dinheiro.

Do contrário, o risco é acabar no endividamento pela falta de noção sobre os próprios custos.

Como controlar as despesas fixas e variáveis: 6 dicas

Se você quer controlar melhor suas despesas fixas e variáveis, é só seguir as dicas abaixo oferecidas por quem entende de finanças pessoais.

1. Comece pelas despesas fixas

Para controlar suas despesas, é mais fácil começar pelas contas fixas, visto que você tem maior previsibilidade dos valores.

Então, reúna todos os gastos que têm sempre o mesmo valor, que podem ser pagos no seu cartão de crédito ou no boleto mensalmente.


A soma dessas contas vai te dar uma ideia de qual é seu custo fixo mensal. Para chegar ao valor certo, porém, você precisa estimar as despesas variáveis.

2. Encontre a média das despesas variáveis

Como as despesas variáveis não têm sempre o mesmo valor, é importante encontrar uma média desses gastos no seu orçamento.

Para isso, você pode somar seus gastos variáveis dos últimos 3 meses ou 6 meses, por exemplo, e encontrar uma média. Quanto maior o período analisado, mais preciso será o cálculo.

Então, se você conseguir calcular a média de despesas variáveis para 12 meses, por exemplo, o planejamento financeiro será ainda mais eficiente.

Comece por gastos que variam menos, como as contas de água e energia elétrica — se você mantém um consumo estável, pode até colocá-las nas despesas fixas.

Depois, considere as despesas variáveis essenciais, como alimentação e transporte. Então, some as despesas eventuais (lazer, compras, hobbies, etc.). Por fim, é só dividir o valor total das despesas variáveis pelo período analisado para chegar à sua média mensal.

3. Analise o impacto das despesas fixas e variáveis

Com o valor das despesas fixas e a média das despesas variáveis, basta somar os resultados para chegar ao seu custo fixo mensal.

Com essa informação em mãos você pode analisar se esse valor é compatível com a sua renda, ou seja, se você consegue gastar menos do que ganha.

Se o orçamento estiver no zero a zero, é sinal de que você precisa reduzir custos para conseguir poupar e investir para o futuro.

Veja aqui como readequar seu padrão de vida ao seu orçamento.

4. Reduza gastos

Agora que você conhece suas despesas, precisa pensar em estratégias para reduzir gastos.

Normalmente, é mais fácil economizar nas despesas variáveis, com atitudes como usar água e luz de forma consciente, evitar compras por impulso, gastar menos com lazer, etc.

Porém, você também pode reduzir custos nas despesas fixas cortando assinaturas em excesso ou negociando prestações de um empréstimo, por exemplo.

O importante é diminuir o que for possível nas suas contas para sobrar mais para focar nos seus objetivos financeiros.

5. Defina um teto para as despesas variáveis

É importante definir um valor limite para as despesas variáveis no mês para evitar que elas encareçam suas contas.

Uma forma de fazer isso é utilizando métodos de controle de orçamento. Por exemplo, o método 50-30-20 determina a seguinte distribuição dos gastos:

  • 50% da renda para gastos essenciais (moradia, contas de consumo, alimentação, etc.);

  • 30% da renda para despesas com estilo de vida (lazer, moda, cultura, viagens, etc.);

  • 20% da renda para prioridades financeiras (dívidas, poupança e investimentos).

6. Acompanhe as despesas de perto

Por fim, é fundamental acompanhar de perto todas as despesas fixas e variáveis mês a mês.

Assim, você não deixa nenhum gasto passar e pode tomar decisões mais conscientes sobre seu dinheiro.


Fonte

https://neon.com.br/aprenda/economizar-dinheiro/despesas-fixas-e-variaveis/


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